sábado, 20 de agosto de 2011

Hoje minha tarde valeu a pena!

Fui ao canil municipal pois era dia de castração, no entanto uma das cadelas que seria castrada estava grávida e quase ganhando seus bebês, o veterinário fez a cesárea e assim vieram a este mundo, que não merece estes seres tão puros, 5 bebês lindos e eu tive a felicidade de ajudar na reanimação e nos primeiros cuidados desses amores, já que a mamãe estava anestesiada e...foi lindo, sempre é lindo!
Todos respiravam bem, todos lindos, uns mais espertos que outros mas graças a Deus, ao veterinário e seus assistentes, deu tudo certo!
E aqui uma garotona linda e muito ativa, já castrada que está para adoção!
Ela não daria uma linda capa de revista??!!
Pois é...minha tarde foi assim e valeu muito a pena! Como aprendo com estes anjos peludos...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ás vezes é melhor não sair de casa...

Que Isabelli Fontana nem Rohan Marley que nada...
quem causou foi o tio alí com uma linda bolsa caramelo! Que marca será hein? Adoreiiiiii

Ah não poupei!! Afinal nem só de assunto sério vive este blog né?!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Epitáfio para um cão.

Perto deste local estão depositados os restos mortais daquele

que possui a beleza, sem vaidade

Força sem insolência

Coragem sem ferocidade

E todas as virtudes do Homem, sem seus vícios.

Este elogio, que seria uma adulação sem sentido

se fosse escrito sobre cinzas humanas,

é apenas um justo tributo à Memória de

BOATSWAIN, um cão,

Que nasceu em Newfoundland, em maio de 1803

e morreu em Newstead no dia 18 de novembro de 1808.
Quando algum orgulhoso Filho do Homem retorna a Terra,

Desconhecido pela Glória, mas sustentado pelo Berço,

A arte do escultur exaure a pompa do infortúnio,

E urnas enfeitadas registram aquele que descansa abaixo.

Quando tudo termina, sobre a Tumba é visto,

Não o que ele era, mas o que ele deveria ter sido.

Mas o pobre Cão, em vida, o amigo mais firme,

O primeiro a dar as boas vindas, à frente para defender,

Aquele cujo o honesto coração ainda é do seu dono,

Que trabalha, luta, vive, respira só por ele,

Sem honra se vai, todo o seu valor despercebido,

Negada no Céu a Alma que ele tinha na terra –

Enquanto o homem, inseto fútil! Espera ser perdoado,

E reivindica para si um paraíso exclusivo.
Ó, homem! frágil e breve inquilino,

Rebaixado pela escravidão, ou corrompido pelo poder –

Quem te conhece bem deve te rejeitar com disgosto,

Degradada massa de poeira viva!

Teu amor é luxúria, tua amizade é inteira uma ilusão,

Tua língua é hipocrisia, tuas palavras, decepção!

Vil por natureza, nobre apenas pelo nome,

Cada irmão sevagem pode te fazer corar de vergonha.

Vós, que, porventura, contemplais esta simples urna,

Ficais sabendo – não homenageia ninguém que desejais prantear.

Para marcar os restos mortais de um amigo estas pedras se levantam;

Nunca conheci nenhum, exceto um – e aqui ele descansa.”


Navegando pela internet, achei  esse lindo e dramático poema, escrito em 1808 por Lord Byron, o famoso poeta britânico. Chamado Epitáfio para um cão, o texto foi escrito após a morte de Boatswain, o melhor amigo de Byron, que acabou falecendo, depois de contrair raiva. O cachorro, que era da raça Terra Nova morreu com apenas 5 anos de idade. Quem já passou pela dor de perder um animal entende completamente a revolta, a tristeza e a tragédia descrita pelo poeta.